Boa noite!
Depois de algum tempo, aqui estou eu de volta em mais um desabafo... Hoje irei contar a segunda parte daquela história.
Antes de continuar, gostaria de deixar um link aqui: "https://www.youtube.com/watch?v=qROYDPiqrw8" eu amo a versão original dessa música, achei que esse cover ficou muito legal.
Sem mais delongas...
Pois bem, eu estava namorando com a Mariana. Veja bem, era meu primeiro namoro, dela também, eu estava feliz, afinal, apesar da diferença de idade entre nós, isso para mim não era um inconveniente.
Bom, aparentemente, não era apenas para mim...
Certo dia ela veio até mim triste, cabisbaixa e não queria me contar o motivo. Foi então, depois de muito perguntar, que ela disse:
-Meus pais não querem deixar a gente namorar...
Confesso que hoje em dia eu compreendo os pais dela, ela era nova demais, embora eu também fosse, talvez ainda fosse mesmo muito cedo. Todavia, o amor fez com que seguíssemos em frente com o relacionamento, mas tentando ocultar o máximo possível dos pais dela.
Por um tempo deu certo, combinávamos de nos encontrar em pontos estratégicos da cidade, às vezes em casas de amigos, etc...
Foi então, em um dia, na semana do meu aniversário que ocorreu o inevitável. Lembro-me como se fosse hoje, estávamos na escadaria de uma escola em um bairro mais afastado e eu estava quase indo leva-la embora, para não levantar suspeitas. Foi só eu me erguer e dar a mão para ajuda-la e um carro passou, ela, ficando pálida, exclamou: Meu pai!
Ela mal terminou de falar e o carro voltou, parou ao meu lado e o pai dela, olhando fixamente em mim, a mandou entrar no carro. Eu sem saber o que fazer não falei nada. Ela entrou chorando e o pai dela saiu rapidamente com o carro.
Ainda em transe, eu virei as costas e comecei a andar na direção da minha casa... Pelo menos lá eu poderia ligar para ela, ou dar um jeito de falar com ela de alguma maneira. Mas então, o carro parou ao meu lado novamente:
-Se você realmente "ama" minha filha, deixe ela em paz!
Essas palavras ecoam em minha mente até hoje...
No dia seguinte, três dias antes do meu aniversário, ela me ligou, conversamos um bom tempo e chegamos na conclusão que eu tanto temia... Tinhamos que terminar, foi então o que aconteceu, terminamos o relacionamento naquela data.
Eu, como qualquer adolescente que se preze, fui afogar as mágoas e tive minha primeira ressaca... Mas acho que esse comentário é indiferente. No dia do meu aniversário, passei a tarde com alguns amigos e ao chegar em casa encontrei uma carta dela... Eu poderia escreve-la inteira aqui, pois ainda guardo, mas não acho conveniente...
No final daquele ano eu viajei com um amigo meu para a praia, eu nunca fui fã de praia, mas aquela viagem fez bem para mim, pude me distrair um pouco.
No ano seguinte, tudo seguia tranquilamente, eu recuperei o contato com ela mais ou menos no meio do ano. Eu não estava pronto ainda para tentar novamente, não sei se ela estava ou não, mas aquele ano passou batido... No final do ano, eu a chamei para sair.
Não entendo até hoje o porque, sai com ela, fomos para a casa de um amigo, ficamos lá durante um tempo, mas não voltamos, apenas saímos... Embora tenhamos conversado muito naquele ano, não sei explicar, acho que a química não rolou...
Apesar de tudo, eu estava com ela na cabeça ainda, e então, mais um ano se acabou, chegou então 2006, meu terceiro colegial.
Eu estava indeciso, pensativo, não sei explicar, ao mesmo tempo que não botava fé, eu queria tentar novamente... É confuso até hoje para explicar... Ela também já havia pedido diversas vezes... Até que então, dia 26 de Abril de 2006, em uma quarta feira à noite, a pedi em namoro novamente.
Ela aceitou.
Vou parar essa postagem por aqui... Não foi detalhista pois deixei muita coisa de lado, um ano praticamente... Mas enfim, a próxima parte talvez seja a última... Eu achei que isso não aconteceria, mas escrever sobre isso ainda me deixa mal...
Até breve.
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